quinta-feira, 29 de abril de 2010

DEVAGAR

“Eu não sei onde você está.
Nem quem você é.
O que sei é que te quero.
Mais que tudo.

Esses sonhos vazam de mim.
Como sonhos tolos de amor.
Florestas encantadas.
Príncipes perfeitos.

Clareiras, amores,
beijos e carícias.

Almas completas e felizes.

Pegue uma música suave.
Volte para casa.
Ainda há tempo.
Quero escutar sua voz outra vez.

Devagar eu sigo sozinha.
Ouvindo o bater de asas.
Você chegará perto de mim?
Ou só em meus sonhos?

Esses momentos já não são suficientes.
Cante a canção que quiser.
Ria novamente ao meu lado.
É uma escolha única para sermos felizes.

É nossa melodia ao piano.
Tocando distante em outra vida...
Aproximando-nos outra vez.
Chamando-nos para fora dos nossos corações.
Você a escuta? ”


Beijos



Um comentário:

Blablabla disse...

Belo, envolvente e suave. Completamente. Adorei a forma na qual foi composta essa poesia... Parece uma mortal apaixonada... Pela leveza, seria por um anjo? rsrsrs.

Já falei que acho suas poesias muito boas? Profundas? Pois é... Eu acho. Se eu soubesse tocar violão, tentaria musicá-las, rsrs, com sua permissão, claro.
Parabéns,
beijos.