quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O MEDO

Algumas vezes o medo aprisiona.
Afasta.
Paralisa.
Amedronta.
O desconhecido nos assusta imensamente
Deixando os sentidos aguçados, os instintos mais a flor da pele.
O medo seria o inverso da esperança?
É esperar que tudo dê errado, ou apenas um sinal amarelo de atenção?
Eu preciso vencer o medo.
Do futuro.
Do passado.
De quem eu fui.
De quem eu sou.
De quem serei algum dia.
Eu preciso superar o medo.
De perder.
De sofrer.
De esquecer.
Eu preciso destruir esse medo.
Que dói por dentro corroendo cada célula.
É um medo que me persegue
Que me faz fugir de mim.
Eu tenho que ser forte.
Superar tudo isso e substituir o medo
Pela fé.
Pela esperança.
Aprender que caio tantas vezes.
Sei que outras tantas vezes já caí e me levantei.
Já chorei.
Já sorri.
Tudo recomeça em um círculo sem fim.
A ausência do medo é suicídio puro.
O excesso é covardia.
Então como sabermos a dosagem certa para o medo?
Eu tenho lutado diariamente contra o medo.
E sei que irei vencê-lo.
Por que tenho substituído pela fé.
Pelo amor.
Pela esperança...
De um novo dia.

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