Amores celestiais

 O mundo é um vampiro

Que vai sugando tudo das minhas veias.....

Parece até um engano como sempre. 

Apenas sangue quente. 

Toda a destruição de sonhos.

Montanhas de dor.

Joelhos ralados.

Não há mais ilusões sobre o amor... 

Mas como filho de Apolo.

Ele não se rendia fácil ao amor.

Já tinha provado várias, mas em nenhuma o verdadeiro sabor. 

Ele encontrou a filha de afrofite.

A mensageira do amor.

Mas ela carregava um difícil destino.

Encaminhar as pessoas ao amor, mas nunca vivê-lo. 

O Preço de filho dos Deuses, 

O peso das antigas tradições.

Cada um em seu mundo

Um nas finanças, outra no noturno. 

Mas Zeus compadiceu-se.

Ele poderia gerir a finança que ela necessitava.

Ela poderia enchê-lo do amor verdadeiro que sempre lhe faltara. 

Com Sua sabedoria colocou-os um diante do outro no mesmo local sagrado.

E os Deuses mediaram a situação. 

Pã, deus da natureza,  enviou uma de sua doces abelhas. Mostrando o doce que os ligava.

E isso fez sentido.

Ajudou no primeiro contato do casal

Mas, não carnal.

Intelectual. 

A parte engraçada,

mas para humanos

Isso é natural.

Ele disse do doce perfume dela que devia ter  chamado atenção das abelhas...

Como ele também sentiu em sua chegada ao local sobrenatural. 

O encontro Zeus decidiu em uma localizado abençoado, nem bar, nem boate ao que estavam acostumados. Tudo para que não fosse mal interpretados. 

No local sagrado entenderiam a diferença do físico.

Ao espiritual.

Do desejo ao amor de almas gêmeas existêncial.... 

Um era o complemento do outro.

Mas suas vidas

Tinham outros contornos.

Um precisava do outro, só era cedo para perceberem que um era o cessar da dor do outro, a cura... 

Ele não compreendia, pois a dor o consumia.

Ela, filha da deusa do amor, toda sua agonia ela sentia.

Queria ter herdado o dom de sua mãe e limpar aquele dolorido coração.

Apenas com um sopro, afastar toda aflição. 

O que podia fazer era enviar amor de seu doce coraçao para tentar amenizar todo aquele sofrimento do

Machucado coração.

Resolveu entregar seu manuscrito, com os segredos escritos, talvez trouxesse algum alento e fizesse algum sentido.

Mas, ela quebrara o selo.

Ele precisava saber tudo sobre si mesmo, curar o próprio coração primeiro. 

Ela não se importou.

Vivera uma vida de solidão e espera.

Daquele amor.

Pouco importava o tempo ou a punição

Que esperava por ela.

O que importava,

É que agora ela havia encontrado-o.

A bondade de Zeus

E aquele amor celestial.